Hoje acordei,
apesar do dia chuvoso em São Paulo, muito reflexivo com os caminhos que ainda
vamos percorrer, todos.
Ninguém escapa desse movimento vibratório no
planeta, ano 6, ano das tradições colocadas em provas e tudo que foi construído
sem base tende a desabar. Nunca vi tantos empresários tão reflexivos, muitos
perdendo muito dinheiro e tradição. Já assistimos a mudança de poder até na
igreja católica. Esse ano remete ao coletivo humano, às sociedades, as
religiões, a mudança de poder.
Dias atrás,
como disse o ministro Gilmar Mendes, dormimos constitucionalmente uma Alemanha,
um Portugal, uma Espanha, e acordamos uma Venezuela... E hoje acordamos como?
Oxalá que uma França ou uma Suíça.
Não se enganem com as demonstrações de
agilidade, de transparência, que estão tentando nos passar, isso é história
para boi dormir, e andamos todos muito alertas e acordados, um olhando a vida
do outro, torcendo pelo coletivo brasileiro, e cada um de nós sentindo a
vitória nossa, mas nunca podemos nos esquecer que do outro lado tem uma máfia
bem montada, há mentes psicopatas buscando reverter a situação, esperando que
um São João e um final de Copa, com muita dança e bebidas, vão acalmar a todos.
Será?
Enterramos a PEC 37 e no fim do mesmo dia
sabíamos da PEC 99 (que quer que as religiões tenham poder sobre a política) e
até aonde isso nos convém? Basta olhar pelo mundo e buscar os lugares onde
assim funciona que a resposta vem imediatamente na nossa cabeça, lembramos da
Primavera Árabe, do Irã, entre tantos, onde as religiões tem total controle
sobre o estado e sou contra isso.
Somos uma nação ecumênica, multi-religiosa, e
queremos que as igrejas tenham ação na sociedade com obras sociais e levando
consolo aos seus rebanhos, mas nunca na política já que cada um vai puxar,
outra vez mais, aos privilégios para esse rebanho ou para os pastores desses?
Um refrão de uma música que certamente está
bem marcada nas pessoas da minha geração: CAMINHANDO E CANTANTO E SEGUINDO A
CANÇÃO, SOMOS TODOS IGUAIS BRAÇOS DADOS OU NÃO...
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